Documentário que conta história da ditadura militar no Brasil através de imagens e sons das pornochanchadas estará nas mostras competitivas de Thessaloniki, na Grécia, e Toulouse, na França.
Depois de estrear no Brasil em janeiro, no Festival de Cinema de Tiradentes, onde foi considerado pelo crítico Inácio Araújo, da Folha de S. Paulo, “um dos mais significantes eventos do ano no ramo da arte”, “HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA”, filme de estreia de Fernanda Pessoa, vai ter uma première internacional no19th Thessaloniki Documentary Festival, na Grécia. A produção é uma das 12 que irão competir pelo Golden Alexander e pelo prêmio especial do júri, no primeiro ano de competição internacional do festival. Depois, segue para Cinélatino 29e Rencontres de Toulouse, onde participará da competição oficial de documentário.“HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA” realiza uma revisão da história da ditadura militar no Brasil (1964 – 1985), com ênfase nos anos 70, através de recortes de imagens e sons das pornochanchadas, gênero mais visto e mais produzido durante aquele período no país. A pornochanchada é um gênero muito diverso, tendo em comum somente a atmosfera erótica e o apelo popular.
Com caráter experimental, mas com uma clara cronologia narrativa – começando com o Golpe de 1964 e terminando com a perspectiva de uma abertura democrática no final dos anos 70 – o documentário discute assuntos desse período que raramente são abordados, como o rápido crescimento econômico do país aliado a todos os tipos de desigualdades e a televisão como unificadora da identidade nacional do Brasil.
No 19th Thessaloniki Documentary Festival, na Grécia, o filme será exibido duas vezes: na segunda, 6 de março, às 18h (Olympion Cinema), e na terça, dia 7, às 20h30 (Stavros Tornes Cinema). No Cinélatino 29th Rencontres de Toulouse, na França, poderá ser visto na segunda, dia 20, às 17h50, e na quarta, dia 22, às 14h, ambos no Cinéma ABC.
Você pode conferir o trailer CLICANDO AQUI.
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