segunda-feira, 13 de março de 2017

CRÍTICA - Jonas e o Circo sem Lona



   Jonas e o Circo sem Lona fala sobre o sonho de um menino de aproximadamente 14 anos, morador de uma cidadezinha na Bahia, que junto com seus amigos criam um crico no quintal de sua casa onde Jonas mora juntamente com sua mãe e avó. Ele demonstra ser uma criança muito talentosa com relação ao seu sonho, ser um Artista de Circo. Esse documentário mostra sua vida, seja ela em casa, na escola ou em seu circo improvisado. Conforme o filme vai avançando, percebemos que seu sonho não veio por acaso, pois sua avó era uma grande artista de circo em sua juventude, e sua mãe também conviveu nesse ambiente, juntamente com seu tio, que hoje é dono de um circo itinerante. Porém sua mãe não quer que seu filho tenha essa vida, e insiste para que ele se envolva mais nos estudos, mas Jonas deixa muito claro que ele não gosta de estudar tanto quanto sua mãe gostaria.
A saga desse menino em não desistir dos seus sonhos demonstra uma grande força de vontade, na qual muitos adultos já esqueceram, o que nos faz parar para refletir. Mas por que esse menino é tão especial para estarem fazendo um documentário sobre ele? Essa é uma das questões que acaba aparecendo no filme, mas que não cabe à quem está produzindo responder essa pergunta, mas sim pra quem está assistindo ao filme, POR QUE A HISTÓRIA DESSE MENINO É TÃO IMPORTANTE? Para várias pessoas essa resposta será bem clara ao final do filme, mas creio que para outras nem tanto.
   Esse filme fala sobre um menino real, com sonhos reais, e isso é o que mais toca. Recomendado para toda família, acredito que algumas pessoas se identificarão com essa história assim como eu, não diretamente, porém me recordo de quando minha mãe me dizia que em sua infância montava um circo com suas irmãs e apresentava para as pessoas do seu bairro. Jonas demonstra não apenas que se diverte, mas sim que ama e sabe o que quer fazer o resto da vida, então me ponho a questionar: Onde vão parar os sonhos que tínhamos quando criança? Nós os alcançamos? Se não, por que desistimos deles?

Nota



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