segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Crítica | Rodin

LONGA RETRATA VIDA DE AUGUSTE RODIN



Com direção e roteiro de Jacques Doillon (O Jovem Assassino, Muito (Pouco) Amor e O Casamento a Três), o longa retrata a vida do escultor Francês Auguste Rodin, interpretado por Vincent Lindon (Diário de Uma Camareira, Os Cavaleiros Brancos e O Valor de um Homem), que o vive de forma bem artística e arrogante. 

Ambientado em Paris, no ano de 1880, acompanhamos o escultor em meio às suas aulas, onde ele é professor e conhece a jovem Camille Claudel (Izïa Higelin), sua aluna mais talentosa por quem se apaixona. Camille vira sua amante enquanto divide sua vida com a esposa Rose Beuret (Séverine Caneele). Rodin promete casar-se com Camille e durante o filme, acompanhamos suas vidas passando através do tempo e nada mudando em relação à isso enquanto o artista vai ganhando seu espaço. Um conflito até chega a se desenrolar entre Camille e Rose, que sabe do caso, porém nada muda no desenrolar da trama.

Tratando de suas criações importantes como O Pensador, o filme alterna entre muitas coisas e foca principalmente em sua relação com as pessoas. Com sua esposa, sua amante, suas alunas e a distância entre ele e seu próprio filho. Vemos o quanto o artista se importava muito mais com seu trabalho e suas alunas, com as quais ele matinha relações sexuais, do que com sua própria família.

A direção de Jacques Doillon traz um filme cult, cujo expectador tem que ter paciência para aguentar duas horas de filme em um ambiente que se mantém durante toda sua extensão. O filme não tem os altos e baixos ou momentos ápices que nos levam à loucura como estamos acostumados a ver nos filmes Hollywoodianos. Ele é mais narrativo, porém encontra sua beleza nas transições de passagem de tempo.

NOTA

Confira o trailer

Distribuído pela Mares Filmes, Rodin chega aos cinemas nacionais nesta Quinta-feira, 21 de Setembro.

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