Prêmio Goya de melhor roteiro adaptado: o filme usa humor ácido para contar a história de um dia na vida de agentes humanitários durante a guerra nos Balcãs em 1995
O roteiro, vencedor do Goya, acompanha um grupo de agentes humanitários que tem a missão de retirar um cadáver de dentro de um poço. O morto foi colocado ali para contaminar a água, em uma forma primitiva de guerra biológica. As primeiras tentativas falham e os personagens precisam procurar por uma corda em um país devastado pelo conflito armado. As complicações do local e as barreiras linguísticas se mostram grandes adversários, criando situações cômicas em meio a um ambiente de tensão à flor da pele.
O longa é baseado no romance Dejarse llover, de Paula Farias, escritora, médica humanitária e ex-presidente da ONG Médico sem Fronteiras, que também assina o roteiro do filme. O livro encantou o diretor: “Fiquei cativado como o enredo do romance dela era simples, mas profundo. Porque o livro fala sobre a crueldade da guerra, mas o faz com um senso de humor e absurdos.” Fernando Aranoa tem autoridade no assunto, ele próprio estava presente na guerra dos Balcãs como documentarista.
Para o diretor, o cenário favorece explorar uma vasta gama de emoções: “O filme retrata a rotina daqueles que trabalham em um local onde nada é rotineiro. Eles têm forças e fraquezas, erros, boas ações, pequenos revezes. Tudo isso sem perder de vista de que salvar vidas não é um ato heroico em si. O heroísmo vêm da persistência.”
Confira o trailer abaixo:
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