Crítica | Pai Em Dose Dupla

Will Ferrel e Mark Wahlberg chegam às telonas para disputar quem é o melhor pai

Em nova comédia de Sean Anders (Quero Matar Meu Chefe 2, Debi & Lóide 2 e Os Pinguins do Papai), Brad Whitaker (Will Ferrell) é um cara casado com uma mulher mãe de dois filhos. Cuidar dessas crianças não é fácil e as coisas pioram quando o pai deles (Mark Wahlberg) resolve retornar à vida da família.

Wahlberg interpreta um pai ausente e bacana, que chega para mostrar que é melhor que Brad, sempre contando as melhores histórias, levando para os melhores passeios e todas essas coisas de um pai legal. O ator desenvolve seu personagem de uma forma convincente e nos faz torcer pelo personagem ao mesmo tempo que sentimos um pouco de raiva. Já o personagem de Ferrell é totalmente o contrário; um padastro coruja tentando conquistar as crianças, enquanto tem que lidar com o ex de sua mulher, que parece ser melhor que ele em tudo. O desenvolvimento desses dois personagens nos promete altas risadas, assim como a filha mais velha, Megan (interpretada por Scarlett Estevez) que se revela ao estar sempre enfrentando Brad e garantido as melhores risadas do público.

O filme tem um bom desenrolar, no entanto, o roteiro de Brian Burns e do próprio Sean Anders fica meio batido justamente pelo seu tema. O filme talvez se perde um pouco em algumas cenas que chegam a ser bem pastelão e mal executadas, nos levando a perceber o que é falso e o que não é, típico em comédias do gênero.

NOTA

Confira o trailer do filme:

O filme é uma ótima opção pare se ver com os amigos e com a família. Pai Em Dose Dupla será distribuído pela Paramount e estreia nesta Quinta-Feira (28) em todos os cinemas nacionais.