Crítica | A Colina Escarlate

O filme A Colina Escarlate, lançado em Outubro é escrito e dirigido pelo premiado Guillermo del Toro.

A história começa quando a jovem e inocente escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska) se apaixona pelo misterioso e sedutor Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston). Após o seu casamento, ela se muda para a mansão onde mora ele e sua estranha irmã Lady Lucille Sharpe (Jessica Chastain). A casa com aparência sombria e decadente revela aspectos de um mistério que Edith passa a desvendar através de contatos com seres de outro mundo...E pouco a pouco, ela vai perdendo sua sanidade.

Guillermo Del Toro possui excelência em criar filmes de terror, narrativas fantásticas, com tramas paralelas, direção de arte e figurinos impecáveis. Isso não é diferente no seu último filme. A mansão, que é cenário principal da obra, é assustadora e belíssima - uma dualidade que o diretor é mestre em fazer.
O filme faz uma bela analogia entre o passado e os fantasmas, principalmente como podem assombrar a vida de alguém. A obra pode ser considerada gótica pois possui um ar sombrio e sexual - o último mesmo que implícito, é presente durante todo o filme.
Tom Hiddleston e Mia Wasikowska atuam bem, mas ficam apagados pela atuação da excelente e premiada atriz Jessica Chastain, que some no personagem da irmã má e misteriosa. Apesar do filme estar numa categoria de terror, ele pode ser visto mais como um suspense, mas muitas vezes o telespectador pode se encontrar assustado agarrando o braço da cadeira.
O filme teve uma boa receptividade nas bilheterias mundias, sendo bem classificado e uma ótima escolha aos amantes de suspenses fantasmagóricos.

NOTA

Confira o trailer abaixo: