COM DIREÇÃO DE GUY RITCHIE, NOVO FILME DO REI ARTHUR ESTREIA NESTA QUINTA-FEIRA (18)
Dirigido por Guy Ritchie (Sherlock Holmes e Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras), o filme já começa com um clima sombrio, e assim se segue por todo o filme. No entanto, é claro que temos alguns momentos de alívio cômico, o que é outra coisa interessante, pois a maioria deles é feita pelo próprio Rei Arthur (Charlie Hunnam). Ritchie soube conduzir muito bem uma história em que contasse toda a vida de Arthur sem ficar algo monótono, dando uma dinâmica que nos deixa apreensivos e ansiosos para saber qual rumo a história vai tomar.
Junto com a direção, temos a impecável trilha sonora, que colabora muito para o clima construído por Ritchie. Desde o primeiro segundo de filme é possível sentir o impacto que a trilha tem no filme e nos acompanha em momentos de tensão, alívio cômico e aventura.
Como protagonista, temos Charlie Hunnam (Círculo de Fogo, A Colina Escarlate) na pele de Arthur, interpretando-o de uma forma como nunca imaginamos para um rei. Hunnam nos traz um homem forte, porém com muito bom humor, o que faz com que ele mesmo seja muitas vezes o próprio alívio cômico da história, sem a necessidade de passar isso à personagens secundários. Hunnam também nos traz um homem com atitudes que nunca esperamos de um rei, o que acaba sendo muito interessante, pois muitas vezes nos perguntamos se os reis realmente tinham aquelas atitudes e eram carrancudos ou se agiam apenas como qualquer outro e a sociedade acabou inventando tudo isso como se houvesse um padrão de rei.
Junto com Hunnam, temos Astrid Bergès-Frisbey (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas ) interpretando a maga. Outro fato interessante deste filme é que há aquele primeiro encontro e pensamos que ambos serão um par romântico, no entanto, ao decorrer do filme, vemos que ela está ali apenas para cumprir seu papel, de forma impecável e muito convincente.
E claro, como vilão, temos ninguém menos que Jude Law (Sherlock Holmes e Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras) trazendo uma personalidade muito forte e convincente a ponto de nos fazer ter raiva e dó ao mesmo tempo. O ápice do ator está em uma cena em que o personagem mostra que por mais que ame intensa e verdadeiramente, ainda assim o poder está acima de seus sentimentos. Não vamos dizer exatamente qual é para não dar spoilers, no entanto é impossível não acreditar na verdade cênica do ator, se comover e parar para refletir se o poder realmente é tudo e se vale mais que o amor ou compaixão ao próximo, pois querendo ou não, hoje em dia ainda vivemos isso de formas mais leves e disfarçadas.
O filme pode te confundir um pouco em vários momentos, pois enquanto se está contando a história, temos vários flashbacks e as vezes flashbacks dentro dos flashbacks, então vale a pena avisar para que fiquem atentos, o que não é difícil, pois a história realmente te prende.
Já o ponto fraco do filme fica mais para o final, onde a batalha final ocorre meio em forma de video game, o que eu particularmente acho desnecessário. Com um elenco incrível, direção sensacional e trilha sonora maravilhosa, o fato dessa cena e algumas outras ter um formato de video game é algo que não acho legal, tendo em vista toda a qualidade de produção, pois poderiam fazer algo muito bom sem o uso desse recurso, porém quem ama um game vai adorar ver isso na telona.
NOTA
Confira o trailer:
O filme é indicado para todos aqueles que amam uma história de rei, que amam uma boa direção e trilha sonora e também para quem quer se divertir com os amigos ou ver um filme mais "cabeça".
Rei Arthur - A Lenda da Espada é distribuído pela Warner Bros. e estreia nesta Quinta-feira, 18 de Maio nos cinemas nacionais.
Rei Arthur - A Lenda da Espada é distribuído pela Warner Bros. e estreia nesta Quinta-feira, 18 de Maio nos cinemas nacionais.
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