terça-feira, 14 de março de 2017

Crítica - A Bela e a Fera

Com Emma Watson dando vida à famosa princesa Bela, live-action de A Bela e a Fera, produzido pela Disney, chega para emocionar 



Com a nova onda de animações clássicas sendo produzidas em live-action, estamos todos ansiosos para ver aqueles personagens das nossas infâncias em carne e osso, sendo interpretados por atores e atrizes que conhecemos, crescemos vendo nas telas ou que sempre imaginamos que seria uma ótima opção. Pois bem, com A Bela e a Fera não foi diferente. Assim que a Disney confirmou sua produção, muitos deram seus palpites sobre quem faria a princesa Bela. E claro, após a confirmação de que Emma Watson daria vida à esta garota inteligente, muitos vibraram com sua extrema similaridade com a personagem das animações.

No entanto é preciso dizer que Emma Watson interpretou Hermione Granger, em Harry Potter, personagem essa que era extremamente inteligente para sua idade. Isso pode se um perigo, pois embora Emma cumpra seu dever como Bela, infelizmente a atriz fica muito caricata e em vários momentos acabamos assimilando Bela à Hermione. Outra coisa importante de se dizer é que o filme é um musical, então Emma também canta, e muito bem, mas algo na edição de som do filme me incomodou, pois parecia que a voz de Watson (somente dela) não se encaixava muito bem à sua boca. Seria falha tecnica ou apenas loucura minha? Bom, isso só vocês poderão dizer ao assistir nos cinemas.

Junto com Emma Watson, temos Dan Stevens como a Fera, porém é muito difícil dizer algo sobre ele, pois o vemos tão pouco por conta da história, mas podemos afirmar que um dos momentos mais emocionantes do filme é quando a Fera canta Evermore com a voz de Stevens. 

Do outro lado da história temos Luke Evans dando vida à Gaston, conseguindo com toda certeza nos fazer odiá-lo por ser o babaca que é (o personagem, é claro). Ao seu lado, temos Josh Gad como o famoso LeFou, personagem que tem sido alvo de extrema polêmica apenas por ser gay. Sobre isso... NÃO HÁ EXTREMAMENTE NADA DE POLÊMICO OU NOVO! O personagem é tão sútil quanto qualquer outro personagem da Disney que aparentava/dava a entender ser gay e ponto. Não tem beijo nem nada para toda essa polêmica, e mesmo se tivesse... não precisava de tudo isso. O ator rouba a cena em vários momentos pois seu personagem dá abertura para os momentos cômicos do filme, ganhando o público de primeira, se tornando assim, um destaque. 

Já a direção do filme fica por conta de Bill Condon (diretor de Amanhecer - Partes 1 e 2), nos Crepúsculo, dando uma pegada bem mais... Disney. O diretor soube aproveitar bem o roteiro e fazer um bom trabalho para garantir que todos saíssem da sala com aquele sentimento que você simplesmente não sabe explicar, mas extremamente emocionado(a)... aquele sentimento Disney. No entanto, os efeitos visuais poderiam ter tido mais investimento, pois fica muito claro quando os objetos passam a ser animações, apesar de estes serem muito divertidos de se ver. Porém isso é recompensado pela trilha sonora que já conhecemos e adoramos. 
mostrando um lado um tanto diferente da saga

Vale ressaltar que o filme deve ser muito mais aproveitado em 3D, pois em várias cenas se nota o uso da profundidade por ser muito rico em detalhes, coisa que em 2D pode ficar meio chato. 

NOTA

TRAILER


A Bela e a Fera é um ótimo filme para todos os adultos que cresceram com o conto, todos os adolescentes que amam o musical e todas as crianças que procuram por uma magia. É o tipo de filme que deve agradar à todos os públicos, a menos que você seja um musical hater, Disney hater ou Princess hater. O filme estreia nesta Quinta-feira (16) nos cinemas nacionais e #VocêÉNossoConvidado!

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